Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 6



Capítulo 6

Capítulo 6

Amado estava se esbaldando no parque de diversões como nunca. Diferente da postura mais séria de outrora, que instigava uma certa piedade, agora ele emanava a alegria genuína de uma criança, gargalhando sem qualquer sombra de tristeza ou preocupação.

Após um dia inteiro de aventuras, o trio caminhou de volta ao estacionamento. Inês aguardava na saída, com Amado nos braços, esperando que seu irmão trouxesse o carro, quando o motorista de um Maserati acionou a buzina algumas vezes, chamando a atenção para a silhueta esbelta e alta dela: “Linda, quer uma carona?”

Inês deu um sorriso ao homem charmoso dentro do carro, mas antes que pudesse dar uma resposta, Amado em seus braços disse: “Não é necessário, minha ‘Mãe‘ logo será buscada!”

Que moleque danado!

Silvano Ramires estava quase lamentando o fato de que uma mulher tão atraente já tivesse marido e filhos, mas ao dar uma boa olhada no rosto de Amado, ficou

pasmo!

Ele espiou pela janela do carro, encarando Amado: “Garoto, o que você falou?”

O menino era a cópia… a cópia de Noe Serpa!

Como poderia? De onde surgira um menino tão parecido? Será que era fruto de um antigo relacionamento de Noe Serpa?

Silvano imediatamente desviou o olhar para Inês, e de súbito se recordou de quem ela era!

Há cinco anos, antes de sua chegada à Cidade Mar, ele tinha escutado sobre um escândalo enorme: o principe da Cidade Mar, Noe Serpa, tinha feito com que sua própria esposa fosse presa.

E essa esposa? A senhorita da renomada família Guedes da Cidade Mar, a talentosa e imponente inês!

Enquanto Silvano ainda digeria a situação, Santiago apareceu com o carro e tocou a buzina para ele, que estava obstruindo o caminho. Silvano então saiu do transe e lançou mais um olhar profundo para Amado.

Não estava vendo coisas, era muito parecido, ele duvidaria se alguém dissesse que

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aquele menino não era filho de Noe Serpa!

Assim, Silvano capturou rapidamente uma foto e saiu dirigindo, observando pelo retrovisor Inês embarcar em um carro que o seguia. Anotou a placa e disparou uma

mensagem para o amigo:

[Silvano: Noe…Noe! Você andou distribuindo seu legado por aí?]

[Noe Serpa:…Você está sob efeito de álcool?]

Silvano mandou a foto de Inês abraçando Amado à beira da estrada. Ela aparecia elegante e graciosa, com os cabelos ao vento da noite, banhada pelos últimos raios de sol. Sorrindo enquanto segurava o filho, com um semblante ainda suave e sereno. Quase de imediato, o telefone tocou. Silvano atendeu e escutou Noe Serpa rugindo

do outro lado da linha: “Onde você os viu?”

“No Vale Feliz!” – Silvano passou a ele a sequência da placa do carro, permitindo que Noe Serpa pudesse fazer o rastreamento mais tarde. Continuou: “Levei um susto quando vi, só depois que a ficha caiu. Te digo, esse garoto é a sua cara, seria incrível se não fosse seu filho!”

Noe desligou o telefone na hora, mandou localizar a placa do carro, apertando o celular com tal força que não se sabia se era de excitação ou de raiva. O seu semblante ficou sombrio e intimidador.

Inês! Você ousou ter meu filho em segredo!

Já fazia cinco anos, e ele não sabia da existência de um filho seu com Inês! Ele sempre desejou apenas o filho que teve com Acelina, mas essa criança nunca mais retornaria… assim como Acelina…

Quando, afinal, Inês teve esse filho…? Foi enquanto estava presa…?

Ao pensar na prisão, a expressão de Noe Serpa se tornou ainda mais sombria. Cinco anos… Inês tinha sido presa por todo esse tempo.


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